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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Não é uma doença: 10 curiosidades sobre o sadomasoquismo

O sadomasoquismo é uma relação baseada no prazer pela dor. A palavra é dividida em duas: sadismo (aquele que sente prazer em proporcionar dor) e masoquismo (aquele que sente prazer em sentir dor). Este fetiche sexual nem sempre - e, na verdade, na grande maioria das vezes - não tem sexo envolvido, apenas a relação dominador-dominado.
O sadomasoquismo não é considerado doença, desde que a prática não seja pré condição para a satisfação sexual, não seja o principal estímulo pessoal nem do casal e nem que cause agressões, traumas e até morte.
Segundo o blog Casal Sem Vergonha, existem três dicas muito importantes para os casais que querem se iniciar no sadomasoquismo: definir uma senha, que será usada para parar tudo o que ambos estiverem fazendo; que um dos parceiros esteja de olhos vendados; e brincar (com cuidado!) com fogo, como cera quente.
O UOL listou dez curiosidades sobre o sadomasoquismo, essenciais para quem quer saber mais sobre o assunto e começar a se iniciar. Confira:
1. No mundo do BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) existem regras muito bem delimitadas, como o uso da senha, e que devem ser seguidas a risca, pois o objetivo não é fazer ninguém se sentir inferiorizado. Com regras e códigos próprios, tudo é feito de maneira consensual.
2. Os praticantes de BDSM fazem um contrato prévio (sim, de papel passado). Os contratos fortalecem as bases SSC (São, Seguro e Consensual) e já delimitam quais os jogos serão feitos, os limites, as roupas, o que é permitido e o que não é e até detalhes como o dia e horário das práticas.
3. O principal objetivo do BDSM é dar e sentir prazer através da dor, e isso não necessariamente inclui sexo, que só acontece de forma consentida. Quando acontece, geralmente funciona num contexto de fantasia.
4. A palavra de segurança é ESSENCIAL e OBRIGATÓRIA nas relações BDSM. Elas servem para sinalizar os níveis de dor ou incômodo e até mesmo se tudo deve ser finalizado ou não. Nas regras BDSM, o dominador deve parar imediatamente tudo o que estiver fazendo caso o dominado diga a palavra pré-determinada.
5. Na vida real, os praticantes de BDSM são bem diferentes. Especialistas dizem, inclusive, que é muito comum executivos poderosos assumirem papeis submissos durante os jogos eróticos.
6. Nem sempre, a dominação implica dor. Por vezes, a dominação é pura e simplesmente dominação, e o dominado quer se sentir submisso, no aspecto psicológico, sem que isso envolva dor. Ainda segundo o UOL, "nem só de palmadas e golpes de chibata vive uma pessoa submissa".
7. Alguns praticantes de BDSM podem adotar a prática 24/7, ou seja: 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso não significa chicotadas em tempo integral, mas que um dos parceiros vai exercer um papel submisso durante o tempo pré-determinado.
8. Não é só um clichê: o couro é o material mais escolhido para as fantasias da prática BDSM, por todo o significado que o material tem. Os dominados normalmente usam capas ou vestidos, botas de cano longo, sapatos de salto alto, e os dominados apenas sungas ou tapa-sexos e andem descalços.
9. Os adeptos do BDSM sabem que a prática requer muitos cuidados e muita responsabilidade. Por isso, é muito importante se informarem a respeito, através de livros, revistas, sites especializados, trocas de ideias em chats ou encontros ao vivo. Tudo para que a prática seja saudável, sã e consensual. É importante aprender como não deixar marcas aparentes, como fazer nós possíveis de serem desatados em poucos movimentos, não atingir regiões consideradas proibidas, como nuca, cabeça e atrás dos joelhos.
10. Quando a prática é realizada com pessoas desconhecidas, é importante manter o anonimato e, por isso, os codinomes são essenciais. Ele também funciona para ajudar o dominante e o dominado a entrar no clima.
Fonte: Com informações do Notícias ao Minuto, P/ O Blog do Flávio Galdino

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