Contato

Acessibilidade e Cidadania em Primeiro Lugar - Contato: (87) 9 9157-9862

quinta-feira, 24 de abril de 2014

PM confunde refém com ladrão e mata homem em perseguição

Osvaldo Zaratini, de 32 anos, foi baleado e morto após uma perseguição policial na região da Cupecê, zona sul da capital, na noite de terça-feira (22). O rapaz havia sido feito de refém por um assaltante, mas acabou assassinado pela Polícia Militar, por engano, com seis tiros.
Zaratini trabalhava como gerente em uma loja de tintas, também na zona sul da capital. Como fazia todos os dias, ele fechou a loja por volta das 19h e deu carona a uma funcionária no carro da empresa. Outro funcionário foi atrás, de moto, já que os três moram no mesmo bairro.
Nesta noite, policiais da Força Tática estavam seguindo um carro roubado na mesma região, mas perderam o contato com o bandido. Na sequência, eles foram informados de que o assaltante havia abandonado o automóvel e entrado em outro veículo. Depois de deixar a funcionária em casa, Zaratini parou na casa de seu amigo. Os dois ficaram conversando na rua, sendo que o gerente permaneceu dentro do carro e seu colega ficou do lado de fora. Na mesma hora, um assaltante que havia sido baleado pela PM o abordou e o obrigou a dirigir o veículo.
Os policiais da Força Tática disseram que, após localizar o veículo do gerente em fuga, deram sinais sonoros e de luzes, mas o motorista acelerou. Quem estava ao volante era Zaratini, que, rendido pelo assaltante, foi obrigado a dirigir por 4 km até a avenida Cupecê, onde foi baleado pela polícia.
Segundo a PM, Zaratini desceu do veículo com algo nas mãos — que os policiais acreditaram ser uma arma, mas tratava-se de um celular — e correu em direção à viatura. Os policiais reagiram e acertaram os dois ocupantes do carro. O criminoso, que estava com uma pistola, foi socorrido. Já Zaratini, chegou morto ao hospital. Os quatro PMs envolvidos na ocorrência foram presos e suas armas, apreendidas. Em nota, a PM informou que instaurou um inquérito para apurar o ocorrido.
Para a família do gerente, houve negligência dos policiais, pois eles tinham sido avisados pelo colega de Zaratini sobre a abordagem do suspeito. Zaratini era solteiro e não tinha filhos. Ele era muito querido pela família e por seus funcionários, que o viram começar como motoboy até se tornar gerente da loja de tintas.
Fonte: Com informações do R7

Publicado por Blog do Flávio Galdino  às 15:28

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Notícias mais vistas: