Decidam logo, uma coisa ou outra.
Não dá para se horrorizar com o fuzilamento do brasileiro Rodrigo Gularte na Indonésia e ao mesmo tempo pregar a introdução da pena de morte no Brasil.
O castigo capital para Gularte, condenado por tráfico de drogas, constitui medida primitiva, intolerante e intolerável.
É irreversível. Acabou.
Com ele, outros sete homens foram mortos ontem diante do pelotão de atiradores.
“Daqui irei para o céu'', disse Rodrigo horas antes de se despedir da vida, aos 42 anos.
E irão para os panteão dos hipócritas os que denunciam a barbárie contra o brasileiro, mas bradam pela adoção da pena de morte aqui.
P.S.: hoje a pena de morte só é prevista no Brasil por crimes em caso de “guerra declarada''. Mesmo essa hipótese pouco provável deveria ser abolida da Constituição.
Da Folha de são Paulo:
atualização Blog do Flávio Galdino ás 04:10 - 30/04/2015
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quinta-feira, 30 de abril de 2015
"EXCLUSIVO VEJA EM PRIMEIRA MÃO COMO SÃO ÁS EXECUÇÃO NA INDONÉSIA" É hipocrisia condenar execução na Indonésia e defender pena de morte aqui
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