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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Medos das crianças variam de acordo com a fase da infância

A criança diz para o adulto que está com medo do monstro. O adulto sabe que monstros não existem, mas a criança não, porque ela ainda mistura realidade e imaginação. Dizer a ela que monstros não existem não irá acalmar o seu temor. Nesse momento, o importante é acolher e mostrar que ela está protegida e em segurança.
Outro comportamento que não agrega é menosprezar ou ridicularizar o medo, dizendo à criança que o que ela sente é bobagem, que ela é covarde ou algo do tipo. O sentimento dela é legítimo e precisa ser acatado.
Os medos infantis são mais intensos entre quatro e seis anos e começam diminuir aos sete, quando a criança tem mais subsídios para entender acontecimentos e situações.
Esse medo tende a aumentar diante do novo, como a mudança de casa, de escola, separação dos pais, morte de um familiar, ou quando a criança fica muito exposta a informações perturbadoras como guerras e sequestros.
A seguir, um resumo dos medos prováveis em cada fase da Primeira Infância (período da gestação aos seis anos):
Até os 6 meses
Medo de ruídos fortes ou gerado pela sensação da perda de segurança.
7 aos 11 meses
A criança começa a distinguir rostos familiares. Pessoas estranhas tendem a assustá-la. Pode também ter medo de altura.
1 ano
Medo de ficar longe dos pais, temendo que desapareçam. Esse medo começa nessa fase e se intensifica nos próximos três anos.
2 anos
A criança começa a entender a relação causa-efeito e experimenta sua falta de controle sobre o mundo, temendo barulhos altos como trovões, trens, aspiradores, além de médico, objetos grandes e criaturas imaginárias.
3-4 anos
A imaginação é muito fértil, por isso tem muito medo, especialmente de máscaras ou rosto coberto (palhaço, pessoas fantasiadas), escuro, monstros, insetos e de ficar sozinho.
5 anos
Os medos são mais concretos: se machucar, trovão, ladrão, medo de cachorro e de se perder dos pais.
6-7 anos
Nesse estágio do desenvolvimento seu senso de realidade é mais claro, porém ainda possui uma imaginação criativa, com medo de bruxas, fantasmas, tempestades, de dormir sozinho ou que algo ruim aconteça aos seus pais.
Por Blog do Flávio Galdino

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