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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Por 367 a 146 votos, Dilma perde a batalha do impeachment na Câmara e processo segue para o Senado

Bruno Araújo, do PSDB-PE, deu voto que garantiu vitória do 'sim'.
Agência O Globo
BRASÍLIA — O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em sessão especial neste domingo, o procedimento de impeachment contra Dilma Rousseff. O voto decisivo, de número 342, foi dado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). Ao todo, 511 parlamentares participaram da votação (com 07 abstenções e 02 faltas), que começou com deputados cantando o Hino Nacional. Às 20h, quando o placar da votação chegou a 195 votos a favor, o governo admitiu a derrota, conforme antecipado pelo Blog do Moreno. Às 20h35m, coom 272 votos a favor, auxiliares da presidente diziam que todos os esforços serão centrados no Senado, já que a Casa pode ser mais sensível ao mérito do impeachment, as pedaladas fiscais. Às 22h, o líder do governo na Câmara, José Guimaraes (PT-CE) reconheceu a derrota:
— Os golpistas venceram na Câmara. Vamos continuar lutar na rua. Podemos reverter no Senado.Inicialmente, Dilma cogitou fazer um pronunciamento à imprensa, não em rede, condenando a decisão, mas acabou delegando a missão aos ministros Jaques Wagner (Chefia de Gabinete) e José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União).
A partir de agora, o pedido segue para o Senado. Uma comissão especial será formada, e o relatório aprovado pelo colegiado será votado em plenário. Nessa fase, os senadores decidirão, por maioria simples, se o processo de impeachment será instaurado. Caso seja aberto, Dilma será afastada por até 180 dias e o vice-presidente assume. No julgamento, Dilma será cassada se dois terços dos senadores votarem a favor.

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