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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Delegado do Grupo de Operações Especiais investigará Caso Carlinhos

A Polícia Civil de Pernambuco designou, nesta quarta-feira (27), um delegado do Grupo de Operações Especiais para investigar o desaparecimento de Carlos Attias Boudoux, de 8 anos. O caso do garoto, que está desaparecido desde dezembro do ano passado, será investigado pelo delegado Francisco Océlio de Lima Ribeiro.
A portaria que determina a mudança no comando das investigações foi assinada pelo chefe da Polícia Civil, Antônio Barros. A mãe da criança, a fisioterapeuta Cláudia Boudoux, acusa o ex-marido, o empresário argentino Carlos Alberto Manuel Attias, de ter levado o menino.
Em fevereiro, a fisioterapeuta Cláudia Boudoux, 39 anos, denunciou à Polícia Federal em Pernambuco, o desaparecimento do filho, de oito anos. Ela acusou o ex-marido, um empresário argentino, de ter levado o caçula do casal. A mãe do garoto contou que, na noite de Natal, um oficial de Justiça chegou à casa dela, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, com um mandado para que dois filhos, uma menina de dez anos, e o menino fossem para casa do pai, um comerciante argentino de 53 anos. No dia seguinte, as duas crianças seguiram para a casa do pai, com previsão para retornar dois dias depois, mas isso não aconteceu.
Dias depois, a Interpol emitiu um alerta internacional para ajudar as autoridades brasileiras a localizar o garoto. A Polícia Federal argentina foi notificada sobre o caso, assim como as regiões de fronteira do Brasil sob fiscalização da Polícia Federal brasileira. Aeroportos internacionais espalhados pelo país também foram avisados e intensificaram a observação para o caso de pai e filho ainda estarem no Brasil.
Cláudia Bordoux denunciou o ex-marido por não devolver e desaparecer com filho (Foto: Lorena Andrade / G1)Cláudia Boudoux denunciou ex-marido por desaparecer com filho (Foto: Lorena Andrade/G1)
Após a grande repercussão do caso, o empresário argentino Carlos Attias quebrou o silêncio. Em e-mail enviado ao G1ele apresentou sua versão para o caso, negando a prática de qualquer crime. Na carta, criticou o Poder Judiciário e anexou um vídeo com apelo contundente feito pelo menino. Em 45 segundos de gravação, a criança é enfática. Trata a mãe como responsável por maus-tratos e afirma: “Não posso acreditar em tanta mentira. Meu pai não me sequestrou. Eu que pedi a ele para me proteger de você. Você me batia e me chantageava. Eu pedi a várias pessoas para não morar mais com você”, diz a criança no vídeo.
Recompensa
Disque-Denúncia está oferecendo uma recompensa de até R$ 2 mil para quem tiver informações que auxiliem na localização de Carlinhos. Até o momento, não se sabe o paradeiro da criança. A última vez em que foi visto pela família brasileira foi no dia 25 de dezembro de 2015.
Desde o desaparecimento, as Polícias Civil e Federal estão investigando o desaparecimento do garoto, mas até agora não há notícias de seu paradeiro. Apesar de existir a possibilidade do pai ter fugido do Brasil com a criança, a polícia ainda trabalha com a hipótese de que ele esteja escondido em algum município do interior de Pernambuco ou em estados próximos. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).
Quem tiver informações pode ligar para o Disque-Denúncia através do telefone (81) 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte, ou pelo telefone (81) 3719-4545, no Interior do Estado. No interior, existe ainda a possibilidade de enviar denúncias pelo WhatsApp (81) 99119.3015. As informações também podem ser repassadas pelo site do Disque-Denúncia, inclusive vídeos e fotografias. O anonimato é garantido.
G1 - PE

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