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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

COTIDIANO O fim do mistério sobre o Galo Maestro da Ponte Duarte Coelho

Um dos segredos mais bem guardados do Carnaval recifense, o Galo Maestro que reina na ponte Duarte Coelho durante a folia, estará este ano com uma sombrinha de frevo na asa direita e roupagem predominantemente nas cores preta, vermelha e amarela. Assinada pelo cenógrafo veterano Walther Holmes, a escultura trará nas penas de trás, em formato de meia-lua, um mesclado de cores vermelho, laranja, amarelo e verde em tons claros e escuros. Com o bico fechado e fitas douradas envoltas nos pés, o ícone dos festejos de Momo terá paetês brilhosos revestindo o papo e a crista, ambos na cor vermelha.
Folha de Pernambuco teve acesso ao galpão onde está a maquete do Galo gigante, de aproximadamente 60 centímetros. Ela está protegida numa sala, e a única forma de vê-la é através de um vidro transparente fixado na porta. É nesse mesmo galpão, onde também funciona uma gráfica, que serão montadas as peças. O conceito da alegoria símbolo do Carnaval da Capital pernambucana, que tudo indica homenageia o frevo, foi concebido em outubro passado, mas começou a ganhar formato nos primeiros dias de janeiro. No galpão, inclusive, já é possível ver esboços do corpo do Galo em blocos de isopor.
O criador da peça deste ano é o mesmo que recentemente assinou a cenografia do São João de Caruaru junto ao badalado estilista Ronaldo Fraga. Procurado, Holmes apenas adiantou que as informações serão apresentadas em entrevista coletiva à imprensa na próxima terça-feira, provavelmente no mesmo galpão onde a obra está sendo produzida, até então de forma sigilosa. A notícia de que ele é o designer à frente do projeto foi antecipada pela coluna social de Roberta Jungmann.
Após sete anos sob a responsabilidade do artista plástico Sávio Araújo, a ornamentação do Galo Maestro de 2017 ficou sob a responsabilidade do apresentador e jornalista Flávio Barra, o que gerou polêmica. Insatisfeitos com a decoração, que teve como tema o grafite, muitos recifenses protestaram com memes na internet. Dias depois de ser erguido na ponte, vândalos tentaram atear fogo na alegoria. Sem sucesso, jogaram tinta na escultura. Com a repercussão negativa, a Prefeitura do Recife, responsável pela confecção do mascote, se pronunciou por meio de nota. No comunicado, destacou ações voltadas para a arte urbana e afirmou que visava “incluir e integrar essas expressões nas soluções urbanas na cidade”. 
Da folha PE

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