O TPI, Tribunal Penal Internacional, emitiu um mandado de prisão do presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta feira (17). Putin está sendo apontado como responsável por crimes de guerra cometidos na Ucrânia.
Algumas suspeitas incluem deportação ilegal de crianças, transferência ilícita de pessoas do território ucraniano para a Federação Russa e danos à infraestrutura civil. Moscou nega as acusações.
Segundo informações da Reuters, até então, o Kremlin não respondeu aos pedidos de comentário. Além de Putin, a Comissária dos Direitos da Criança da Rússia também foi intimada.
Karim Khan, promotor do tribunal, abriu a investigação há mais de um ano. Ele suspeita que a Rússia tenha cometido crimes de guerra, violações contra a humanidade e genocídio na Ucrânia, desde o início da invasão.
"Os crimes foram supostamente cometidos em território ucraniano ocupado pelo menos a partir de 24 de fevereiro de 2022. Há motivos razoáveis para acreditar que Putin tenha responsabilidade criminal individual pelos crimes mencionados", afirmou.
Apesar das intimações, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, comentou em seu canal no Telegram que não está preocupada. "Os mandados de prisão do TPI não têm significado para o nosso país, inclusive do ponto de vista jurídico", disse.
A porta-voz ainda lembrou que a Rússia não faz parte do Estatuto de Roma, o tratado que fundamenta o tribunal mundial perante crimes de guerra.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.
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