Prefeitura de Araripina, em parceria com o SISAR, realizará neste domingo (31), às 8h da manhã, na quadra da AEDA, o Encontrão Regional de Mulheres Rurais e Urbanas, uma edição especial dedicada à Celebração da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. O evento tem como propósito promover inclusão sociopolítica, empoderamento feminino e fortalecer a participação das mulheres de diferentes comunidades rurais e urbanas.
De acordo com a programação, o encontro reunirá mulheres pretas, pardas, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, agricultoras familiares e representantes de diversas associações, promovendo atividades recreativas, sociais, interativas e de integração. A iniciativa é pensada para valorizar a diversidade, estimular o diálogo e assegurar espaço de protagonismo às mulheres, dentro do contexto das políticas afirmativas que buscam reduzir desigualdades históricas.
O prefeito Evilásio Mateus destacou a importância do evento para o município. “Esse encontro é um marco de respeito e valorização à mulher araripinense, sobretudo àquelas que historicamente tiveram menos oportunidades. A nossa gestão está comprometida em abrir espaços e criar condições para que todas possam se sentir incluídas e respeitadas em sua identidade e trajetória”, afirmou.
A secretária da Mulher, Kaline Barros, reforçou que o encontro vai além da celebração, sendo um momento de conscientização e fortalecimento. “Mais do que comemorar, é um espaço de reflexão, união e troca de experiências. Queremos que cada mulher saia daqui se sentindo mais forte, mais confiante e com voz ativa na construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, disse.
Representando a força das mulheres araripinenses, a liderança comunitária e ativista Nena da Vila Bringel ressaltou o significado do evento. “É uma oportunidade única para reafirmar que as mulheres da zona rural e urbana são protagonistas de suas próprias histórias. Esse encontro fortalece nossas lutas e nos dá ainda mais coragem para seguir em frente”, pontuou.
Com esse formato integrador, o Encontrão Regional de Mulheres se consolida como um espaço de valorização, acolhimento e empoderamento, reafirmando o compromisso da gestão municipal em promover igualdade e oportunidades para todas.
PROGRAMA - AUXÍLIO GÁS SERÁ AMPLIADO PARA BOTIJÃO SER ACESSÍVEL EM TODO PAÍS
O governo federal lançará, na semana que vem, um programa para reformular o Auxílio Gás. A ideia é garantir, às famílias de baixa renda, o acesso ao botijão de gás de cozinha (GLP), em vez de apenas transferir um valor baseado no preço médio nacional.


A proposta foi adiantada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (27), durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“O programa está pronto e será lançado na semana que vem. Ele vai crescer gradualmente. Em março, chegará a 15,5 milhões de famílias [mais de 46 milhões de pessoas]”, disse o ministro.
O benefício é destinado a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda igual ou inferior a meio salário mínimo. Atualmente, são contempladas cerca de 5,6 milhões de famílias, número que, segundo o governo, deverá chegar a mais de 20 milhões. Para o ano que vem, estão previstos R$ 13,6 bilhões em recursos.
Cada família beneficiada recebe, no modelo atual, R$ 108 a cada dois meses. O valor corresponde a 100% do preço médio do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg. Com a mudança, as famílias ganharão um vale crédito, explica o ministro
A“Elas [as famílias] receberão uma espécie de vale crédito [a ser usado em distribuidoras cadastradas de revenda] para comprar o gás, bastando apresentar o CPF”, destacou o ministro:
Preço varia de acordo com a região
No modelo atual, o benefício é apenas um subsídio financeiro. O problema, segundo o ministro, é que esse valor fixo, que supostamente equivaleria à média do preço nacional, não é suficiente para comprar o botijão de gás em muitos casos.
Segundo Rui Costa, há localidades onde o preço cobrado pelo botijão de gás está R$ 60 acima do valor médio.
“Estamos falando de um valor médio, no Brasil, entre R$ 105 e R$ 109 o botijão, sendo que ele é vendido em algumas localidades a R$ 160 ou R$ 170. Há uma disparidade muito grande de preço, a depender da distância; da localização da cidade; da região”, argumentou.
“O que o governo vai fazer, portanto, é entregar o botijão às pessoas. Com isso, além dos efeitos econômicos de possibilitar que a pessoa tenha dignidade para cozinhar seus alimentos, vamos reduzir muito o índice de queimaduras de crianças e mulheres em acidentes domésticos que, na busca por alternativas ao botijão de gás, usam líquidos como álcool para cozinhar”, complementou.
Fonte - Agência Brasil
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