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quarta-feira, 22 de março de 2023

Jovem come sobra de refeição do colega, tem infecção severa e acaba sem pernas e dedos das mãos


 Um jovem americano de 19 anos sofreu reações severas após consumir as sobras de uma refeição feita de macarrão e frango, o que resultou na amputação de seus membros. O caso foi explicado no New England Journal of Medicine em 2021, mas ganhou repercussão nesta semana na imprensa americana. 

De acordo com o relato, o paciente, que não foi identificado, comeu as sobras de um prato encomendado na noite anterior por seu colega com quem dividia a casa — que não teria terminado de consumi-lo por sentir mal-estar.

Ao ingerir a refeição, o jovem teve dores abdominais e náusea seguidos de calafrios e vômitos, dores no peito, enrijecimento da nuca, visão turva, dores de cabeça e falta de ar. Ele foi levado ao hospital pelo amigo.

Os sintomas começaram apenas após a refeição, sendo que o paciente não apresentou nenhuma queixa nas 20 horas anteriores à primeira internação, segundo o relato.

Na emergência, o paciente apresentava boa oxigenação sanguínea, com leve sobressalto em seus batimentos cardíacos e em sua pressão arterial, além de palidez.

Encaminhado a outro hospital, o jovem passou a manifestar dificuldade respiratória e queda nas taxas de oxigenação sanguínea.

Medicado e com suporte de oxigênio, ele foi levado a um terceiro hospital, onde a pressão sistólica baixou para 70 mm/Hg, e a pulsação também teve queda significativa.

A partir daí, o quadro passou a se complicar ainda mais, quando o americano começou a apresentar erupções purpúricas pelo corpo. Com novos remédios administrados, ele foi transferido de helicóptero a um quarto hospital.

Em sua quarta internação, os médicos começaram a puxar o histórico do paciente e seus familiares.

Ele não apresentava alergias conhecidas e havia tomado todas as vacinas infantis requeridas. Nos antecedentes familiares, foi constatado que seu pai tinha doença arterial coronariana, sua mãe tinha hipotireoidismo e seu irmão teve meningite viral com 6 semanas de idade.

Pavan K. Bendapudi, médico presente no caso, informou que a progressão do caso foi rápida, incluindo a SRIS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica), que é caracterizada por febre, choque, acidose lática grave (falta de oxigenação intracelular e acúmulo de ácido lático na corrente sanguínea) e insuficiência respiratória e renal aguda.

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