O desvio de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas, por meio de entidades sindicais, levou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a estudar mudanças nas regras de concessão de empréstimos consignados para evitar fraude nesse tipo de operação. As parcelas dos empréstimos liberados pelas instituições financeiras são descontadas pelo INSS.
O uso indevido de dados pessoais dos beneficiários da previdência social e a liberação de dinheiro para quem não pediu empréstimo acenderam uma luz amarela. Os dirigentes do INSS e da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) se reúnem, nesta segunda-feira (19), em Brasília, para montar um grupo de trabalho contra irregularidades no crédito consignado.
Com o escândalo envolvendo entidades associativas e sindicais, o governo decidiu montar um grupo de trabalho contra irregularidades praticadas no crédito consignado. A criação do grupo deve ser criado nesta segunda-feira (dia 19), na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
A criação da força-tarefa para enfrentar irregularidades no empréstimo consignado atende a uma determinação do Tribunal de Contas da União. De acordo com o TCU, em 2023, foram registradas 35 mil reclamações de débitos irregulares na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS. Segundo a Febraban, esse número é bem menor – de 5 mil a 10 mil, entre 23 milhões de operações realizadas.
Blog Caminho do aposentado
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