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terça-feira, 17 de maio de 2016

ARTIGO - O NOVO CANGAÇO NO SERTÃO - POR ERNILDO ARRUDA

Homens sedentos por dinheiro, cobiça e poder, perdem a razão de viver e o medo de morrer. Consequência disto é o que estamos vendo na imprensa de todo país, dia após dia a violência tem aumentado, a audácia dos criminosos saiu do controle do Estado. Um país onde impera a corrupção política, reina a violência. 

O Estado treina policiais e os coloca na defesa do cidadão, porém, o estado como um todo esquece que para esses homens entrar na linha de frente dos tiros de fuzil de bandidos e fazerem cumprir a lei e garantir o direito dos cidadãos gritantes na constituição brasileira, o estado como um todo deve primar pelos direitos sociais destes homens e de todos os brasileiros, elencados no artigo 6º da CONSTITUIÇÃO DE 1988. 

Se o estado não garantir salários dignos que realmente sejam compatível com o real perigo de morte que passam todos os dias esses valentes policiais, em muitos casos uma resposta a altura do crime organizado, como por exemplo no rio e São Paulo, passa despercebida e difícil de se obter.

Nos sertões nordestino, policiais mau pagos e com pouco reconhecimento da sociedade, enfrentam além da batalha da sobrevivência pessoal do dia a dia, vestem a farda com orgulho e incorporam-se de corpo e alma contra o crime, na maioria das vezes recebidos a bala por bandidos bem armados e drogados que nada tem a perder, uma vez que o estado nunca lhes ofereceu nada, quando ainda era tempo de voltar atrás. 
Resultado disso é que todos os dias, vários homens tombam nessa luta insana. Policiais treinados e preparados, grupos táticos e especiais, como por exemplo CIOSAC do Pernambuco e CEPAC da Bahia, esquecem que seus salários são insuficiente até para manter suas famílias e entram caatinga a dentro para enfrentar de peito, bandidos igualmente destemidos e bem armados, como aconteceu a poucos dias no sertão da Bahia, em perseguição a assaltantes, a viatura da CEPAC apenas com 4 policiais, tiveram que se dividir e apenas dois homens do grupo entraram mata a dentro em busca dos bandidos, enquanto os outros dois continuaram a perseguição dos que continuavam no carro após a divisão dos criminosos, houve confronto e os policiais da caatinga aprenderam armas de grosso calibre e recuperaram os produtos roubados no assalto.

Aos poucos esses bravos policiais vão mostrando que pelo menos aqui pelo sertão, o CRIME NÃO COMPENSA. Muitas vezes os policiais tem que enfrentar organizações de direitos humanos, que tendem a denegrir a imagem de policiais, e suas corregedorias, ainda apuram os excessos, como aconteceu esta semana na Bahia, conforme se lê abaixo.

Por Ernildo Arruda/ Jornal Online Araripe Informado

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