A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento na morte do empresário piauiense Erlan Oliveira, de 27 anos, em Petrolina, no Sertão do São Francisco. As prisões aconteceram durante a deflagração da Operação Fúria Cega, realizada nesta segunda-feira (23), e cumpriram mandados judiciais expedidos pela Justiça.
O crime ocorreu na madrugada da sexta-feira, 20 de junho, após o tradicional São João de Petrolina. Erlan foi brutalmente espancado perto de um bar no bairro José e Maria, Zona Norte, supostamente após ter se envolvido em uma confusão por desligar um “paredão de som” em um veículo. Ele chegou a ser socorrido com vida e transferido para o Piauí, mas teve a morte cerebral confirmada no sábado (21).
Imagens gravadas por testemunhas mostram agressões intensas a socos e chutes, inclusive com uso de grande força, após Erlan ter sido retirado à força do carro.
Os detidos foram identificados como Laiza Guimarães Coelho, Vitória Maria de Carvalho e João Ítalo Barbosa da Silva. A operação foi coordenada pelos delegados Gabriel Sapucaia e Neilson Albuquerque, da 25ª Delegacia de Homicídios (DH) de Petrolina, com apoio do Núcleo de Inteligência da 26ª Delegacia Seccional (DESEC).
Em nota enviada à imprensa, a defesa de Laiza Guimarães e João Ítalo afirmou que ambos são inocentes e que irão colaborar com a Justiça para esclarecer os fatos. Ainda de acordo com a Polícia Civil, outros dois suspeitos de participação no homicídio seguem foragidos.
As investigações começaram poucas horas após o crime, ainda na madrugada do sábado (21), e os policiais conseguiram identificar e qualificar os envolvidos. “As prisões temporárias foram fundamentadas na necessidade de garantir a ordem pública, evitar a continuidade das atividades criminosas e assegurar a efetividade da instrução criminal”, afirmou a PCPE em nota oficial.
As diligências continuam com o objetivo de capturar os foragidos e esclarecer completamente a dinâmica do assassinato. A Polícia Civil reforçou que o trabalho segue de forma integrada e com o apoio de diversos setores de inteligência da instituição.
O caso segue sob investigação.
Por Araripina em foco
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